ECONOMIA – Crescimento de 11,35% nas vendas de veículos 1.0 destaca impacto positivo do Programa Carro Sustentável, segundo dados da Fenabrave e declarações do ministro Alckmin.

As vendas de veículos da categoria 1.0, que fazem parte do Programa Carro Sustentável, apresentaram um crescimento expressivo de 11,35% em agosto, quando comparadas ao mês anterior, julho de 2024. Este aumento é ainda mais significativo quando se observa a comparação com junho, que registrou alta de 13%. Os dados foram apresentados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e celebrados pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que destacou a importância deste crescimento para o emprego na indústria e no comércio.

O Programa Carro Sustentável, lançado recentemente pelo governo federal, tem como objetivo promover a descarbonização da frota automotiva nacional. A iniciativa gera incentivos fiscais que incluem a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos que atendam a certos critérios de sustentabilidade. Para que os carros sejam elegíveis ao benefício, eles devem emitir menos de 83 gramas de gás carbônico por quilômetro, ser fabricados no Brasil, conter mais de 80% de materiais recicláveis e se classificar como um carro compacto.

Ministro Alckmin ressaltou a importância das montadoras na promoção de descontos adicionais, destacando que a medida, resultante da sanção do presidente Lula que zerou o IPI, tem sido um sucesso. Pelo menos cinco modelos de veículos, entre eles o Onix da Chevrolet, o Kwid da Renault e o Polo da Volkswagen, foram credenciados pelo programa e estão oferecendo reduções de preços que podem chegar a R$ 13 mil.

Entretanto, para os veículos que não se enquadrarem no IPI zero, o programa propõe um novo sistema de cálculo do imposto, que deverá entrar em vigor 90 dias após a publicação do decreto oficial. Essa nova tabela terá uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e 3,9% para veículos comerciais leves, com ajustes a serem feitos de acordo com critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão e índice de reciclabilidade. Essa abordagem visa, além de incentivar as vendas, promover um setor automotivo mais sustentável e inovador, alinhando-se às tendências globais em relação à proteção do meio ambiente.

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