O crescimento da economia no segundo trimestre deste ano foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços e indústria, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registraram um aumento de 0,4% no PIB. Este desempenho marca o quarto ano consecutivo de crescimento econômico, sendo a maior expansão desde 2021, quando o país alcançou um aumento de 4,8%.
Além disso, a expectativa para a cotação do dólar frente ao real é de R$ 5,40 até o final deste ano, com uma previsão de ligeira alta, chegando a R$ 5,50 até o fim de 2026.
No que diz respeito à inflação, as instituições financeiras preveem uma leve redução no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como a inflação oficial do país. A estimativa caiu de 4,43% para 4,4% para este ano. Essa tendência de queda se estende aos anos seguintes, com 4,17% e 4,16% projetados para 2026 e uma meta de 3,8% em 2027.
Um dos fatores que contribuiu para essa desaceleração da inflação foi a diminuição nos custos da energia elétrica, que levaram o IPCA a registrar apenas 0,09% em outubro, a menor taxa para este mês em quase três décadas. Com essa variação, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 4,68%, apresentando a primeira redução abaixo de 5% em oito meses, ainda que acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A taxa básica de juros, a Selic, permanece em 15% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) como uma ferramenta essencial no combate à inflação. A expectativa é de que a Selic se mantenha alta, dado que a inflação ainda supera a meta, apesar da desaceleração econômica. O Copom se reunirá novamente para reavaliar a taxa, com previsões que indicam uma possível redução para 12,25% ao ano até o final de 2026, alcançando 10,5% e 9,5% nos anos seguintes.
A política de juros elevados visa conter a demanda, o que tem implicações diretas sobre os preços e a atividade econômica. Enquanto isso, bancos e instituições financeiras continuarão a avaliar outros fatores, como o risco de crédito e a lucratividade, ao determinar as taxas de juros concedidas aos consumidores.
