Por outro lado, a Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, teve um desempenho negativo, encerrando o dia com 136.550 pontos, uma queda de 0,41%, atingindo os níveis mais baixos desde o início do mês. A pressão sobre o índice foi acentuada pelas ações da Petrobras, que, como destaque na B3, sofreram um forte impacto devido à queda de 7% do petróleo no mercado internacional. As ações ordinárias da estatal caíram 2,81%, enquanto os papéis preferenciais tiveram um recuo de 2,5%.
No mercado internacional, o barril de petróleo do tipo Brent viu seu preço cair para US$ 71, refletindo um otimismo cauteloso diante da possibilidade de um bloqueio no Estreito de Ormuz, uma via crucial para o tráfego de petróleo. Aprovada pelo parlamento iraniano, a medida de bloquear a passagem de navios após ataques a instalações nucleares pelo governo dos Estados Unidos não se concretizou como se esperava, o que ajudou a aliviar as tensões no mercado.
Com a ausência de novas informações econômicas no Brasil, investidores voltaram sua atenção para o cenário externo. A retaliação iraniana a bases dos EUA, que inicialmente gerou preocupação, acabou por não resultar em vítimas, o que impactou a queda do dólar. A declaração do ex-presidente Donald Trump, ressaltando que o Irã informou previamente os EUA sobre o ataque, acentuou essa percepção de controle sobre a situação. Assim, o dia foi marcado por um misto de apreensão e respiração mais aliviada nos mercados.