Destaque para os setores de farmoquímicos e farmacêuticos, que lideraram a lista com um Icei de 58,9 pontos, mostrando um aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Na sequência, o setor de bebidas registrou 55,6 pontos, seguido por impressão e reprodução com 54,6 pontos e o setor de alimentos com 54,3 pontos.
É importante ressaltar que o Icei varia de 0 a 100 pontos, e quanto mais acima de 50 pontos, maior o grau de confiança do empresariado. No entanto, dois setores apresentaram índices abaixo deste recorte: equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos com 47,4 pontos, e produtos de minerais não-metálicos com 49,8 pontos.
Considerando o porte da indústria, as empresas de grande porte mantiveram o indicador em 54 pontos, enquanto as empresas de médio e pequeno porte mostraram pontuações próximas aos meses anteriores. Os resultados regionais apontaram um aumento na confiança na Região Sul, com o Icei atingindo 53,8 pontos, enquanto as Regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste mantiveram-se estáveis.
A CNI destaca a importância do Icei na identificação de mudanças na tendência da produção industrial, auxiliando na previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Empresários confiantes tendem a aumentar os investimentos e a produção para atender a um esperado crescimento na demanda.
Para a edição de novembro, foram consultadas 1.838 empresas, refletindo a diversidade de portes e setores da indústria brasileira. Esse panorama positivo reforça a expectativa de um futuro mais otimista para a economia do país, impulsionando a confiança dos empresários e a perspectiva de crescimento.