ECONOMIA – CNPE decide licitar mais quatro blocos do pré-sal em regime de partilha na Bacia de Campos, com expectativa de arrecadar R$ 522 bilhões.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu nesta terça-feira (18) que mais quatro blocos do pré-sal serão licitados em regime de partilha de produção no sistema de Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esses blocos estão localizados na Bacia de Campos, entre Espírito Santo e Rio de Janeiro, e a expectativa é arrecadar mais de R$ 522 bilhões durante a vida útil dos projetos.

Com quase R$ 1 bilhão em bônus de assinatura previstos para entrar ainda este ano, o governo espera também receber cerca de R$ 511 bilhões em investimentos. Além disso, esses quatro novos blocos se juntam a outros 24 que já estavam autorizados. O Ministério de Minas e Energia prevê que o próximo leilão, programado para junho, possa ser o maior já realizado nesse setor.

No regime de partilha, a empresa que explora o local deve dar parte da produção ao governo federal, que tem a possibilidade de revender o óleo. A ANP informa que quase 80% da produção dos 4,3 milhões de barris de petróleo extraídos no ano passado foram provenientes do pré-sal.

Com a entrada desses novos blocos, a expectativa é de ampliação dos investimentos no setor de óleo e gás, além de movimentar a economia da região. O Brasil tem se consolidado como um dos principais produtores de petróleo do mundo, especialmente com o potencial encontrado no pré-sal.

O setor de energia tem sido estratégico para o país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e para a geração de empregos. A exploração do pré-sal tem se mostrado fundamental para a manutenção e crescimento da indústria petrolífera nacional. Com isso, a expectativa é que novos investimentos e oportunidades surjam a partir desses leilões no pré-sal.

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