A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) recebeu a notícia com entusiasmo, atribuindo a revogação da proibição à competência técnica e aos esforços diplomáticos do Brasil. Segundo a ABPA, a suspensão ocorreu em um momento em que o único foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) registrado já havia sido completamente superado. Isso demonstra que as medidas de controle e desinfecção foram eficazes e que o país estabeleceu um ambiente seguro para as exportações.
Vale lembrar que, antes da proibição, a China era o maior importador de carne de frango do Brasil, representando cerca de 10,8% das exportações brasileiras em 2024, com um total de mais de 562 mil toneladas. Apenas entre janeiro e maio deste ano, a China havia importado 228,2 mil toneladas do produto, garantindo uma receita significativa de aproximadamente 545,8 milhões de dólares.
Em 18 de junho, o Brasil se declarou oficialmente livre da gripe aviária após a desinfecção da granja afetada e a ausência de novos casos por um período de 28 dias. A União Europeia também reconheceu essa condição, permitindo a reabertura do mercado europeu para as exportações brasileiras.
A ABPA destacou que, após o anúncio da retomada das compras pela China, todos os grandes importadores de carne de frango gradually reabriam seus mercados. A associação elogiou os esforços diplomáticos das autoridades brasileiras, em especial do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Itamaraty, que foram fundamentais para a retomada do fluxo comercial.
O processo de reabertura do mercado é fruto de intensas negociações, incluindo a atualização de certificados sanitários, visando prevenir futuras suspensões em caso de novas ocorrências de doenças. Para a ABPA, essa reabertura marca um triunfo significativo das estratégias adotadas pelas autoridades brasileiras, restaurando a confiança nos produtos nacionais.









