ECONOMIA – Cesta de Natal deve subir 4,53% em 2025: planejamento antecipado é crucial para economizar nas festas, alerta FIPE.

Em 2025, o preço da tradicional cesta de Natal deve apresentar um aumento de 4,53%, conforme a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgada recentemente. Esta previsão se segue a um ano de 2024, em que a alta foi significativamente maior, alcançando 9,16%. Este cenário sinaliza uma inflação moderada, mas ainda relevante, para os itens que compõem as festividades de Natal.

A composição da cesta inclui produtos emblemáticos das celebrações natalinas, como peru, lombo de porco, atum sólido, macarrão espaguete, caixas de bombom, panetone com frutas cristalizadas, vinho tinto, champagne, bem como sucos néctar de laranja e morango, molho de tomate, azeitonas verdes, palmito, queijo ralado e azeite de oliva extra-virgem. Embora o azeite tenha apresentado uma queda de 23,06% em seu preço, a maioria dos outros produtos da cesta teve suas tarifas elevadas.

Entre os itens que mais se destacaram em termos de aumento de preço, o quilo do peru registrou um crescimento expressivo de 13,62%, seguido pelas azeitonas, que subiram 12,53%, e pela caixa de bombom, que aumentou 10,81%. Essa elevação nos preços é uma preocupação para muitos consumidores que buscam manter suas tradições natalinas, mas que precisam ficar atentos ao orçamento.

Além dos produtos que fazem parte da cesta oficial, o estudo analisou outros itens comumente consumidos nas festividades. O chester, por exemplo, teve um aumento de 13,85%, enquanto o filé mignon subiu 9,70%. Em contrapartida, alguns produtos, como o pêssego de feira e o quilo de sorvete, apresentaram quedas de preços, de 6,85% e 6,99%, respectivamente.

Diante desse cenário, especialistas ressaltam a importância do planejamento financeiro antecipado para que as famílias possam se organizar e minimizar os impactos das elevações nos preços. O coordenador do IPC-FIPE destacou que essa análise anual reitera a necessidade de uma programação cuidadosa, permitindo ao consumidor melhor controle sobre suas despesas durante as festas de fim de ano. O Natal, que é um período de celebração e confraternização, também exige atenção ao planejamento econômico para que não se torne uma fonte de estresse financeiro.

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