Das cidades analisadas, as maiores reduções nos preços da cesta básica ocorreram em Macapá, onde os preços caíram 5,28%, seguido por Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%). Por outro lado, algumas capitais, como Rio Branco, Campo Grande e Belém, registraram pequenos aumentos nos preços.
No levantamento, Aracaju se destacou como a cidade com o menor custo médio da cesta básica, totalizando R$ 538,10. Essa capital foi seguida por Maceió, Natal, João Pessoa e Salvador. Em contrapartida, São Paulo apresentou o maior custo, com R$ 842,26, demonstrando a desigualdade nos preços entre as regiões do país. Em São Paulo, além do preço elevado, o percentual do salário mínimo necessário para adquirir a cesta também foi maior, representando 59,91%. O tempo de trabalho mensal exigido para a compra completa dos alimentos é de quase 122 horas.
Os produtos que mais contribuíram para a queda nos preços incluem o arroz, o tomate e o açúcar. Em Brasília, por exemplo, o arroz teve uma redução notável de 10,27%. No caso do tomate, o preço caiu em 26 capitais, com uma diminuição impressionante de 27,39% em Porto Alegre. A maior oferta desses itens no mercado foi um fator crucial para a redução dos preços.
No que diz respeito ao açúcar e ao leite, ambos também viram quedas significativas nas 24 capitais, com os preços do açúcar caindo devido à maior oferta e à diminuição da demanda. O leite, por sua vez, teve sua redução influenciada pelo excesso de oferta no campo e pela importação de derivados.
Outra boa notícia para o bolso dos brasileiros foi a diminuição do preço do café em pó, que ficou mais acessível em 20 cidades, incluindo São Luís e Campo Grande. Esse fenômeno foi atribuído à boa produtividade das lavouras e a fatores nas negociações internacionais.
Essa situação reflete uma melhoria nas condições econômicas para muitos consumidores, demonstrando que o cenário agrícola favorável pode resultar em benefícios diretos para a população.
