O comunicado destaca que essa decisão unilateral do governo americano poderá impactar negativamente não apenas as exportações brasileiras, mas também a economia dos Estados Unidos. Os líderes das câmaras de comércio argumentam que os produtos que seriam afetados são essenciais para várias cadeias produtivas e consumidores norte-americanos, aumentando os custos para as famílias e diminuindo a competitividade de indústrias estratégicas. A previsão é de que, se as tarifas forem implementadas, haverá um aumento nos preços dos produtos, o que pode comprometer o bem-estar econômico de muitos cidadãos.
Além disso, as entidades enfatizaram a necessidade urgente de que Brasil e Estados Unidos se engajem em negociações de alto nível para evitar a implementação dessa tarifa. O comunicado informa que mais de 6.500 pequenas empresas americanas dependem das importações do Brasil, enquanto aproximadamente 3.900 empresas operam com investimentos significativos no país sul-americano. Essa interdependência comercial faz do Brasil um dos dez principais mercados para as exportações dos Estados Unidos, com um fluxo anual que chega a cerca de US$ 60 bilhões em bens e serviços.
A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é vista como fundamental para a prosperidade de ambos os países. A estabilidade e o crescimento dessa relação não apenas beneficiam os consumidores, mas também sustentam empregos e criam oportunidades de desenvolvimento econômico. Portanto, as duas câmaras de comércio se ofereceram para apoiar iniciativas que promovam um diálogo construtivo, visando uma resolução que evite a escalada de tensões e assegure os benefícios de um comércio bilateral saudável.