Esse programa social tem se mostrado vital para uma parcela significativa da população, beneficiando atualmente cerca de 5,01 milhões de famílias. O programa tem previsão de continuidade até o final de 2026, especialmente após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição no final de 2022, que consolidou o valor do benefício em 100% do preço médio do botijão de gás de 13 kg.
O Auxílio Gás é concedido bimestralmente e segue o mesmo calendário do Bolsa Família. Assim, somente as famílias que estão registradas no CadÚnico e têm um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC) podem acessar o auxílio. É relevante destacar que a legislação que instituiu o programa prioriza a mulher responsável pela família, sobretudo as que são vítimas de violência doméstica, garantindo uma proteção adicional a esses grupos vulneráveis.
Neste mês, o investimento total do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para a manutenção do Auxílio Gás foi superior a R$ 542 milhões, evidenciando o comprometimento do governo em apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade.
Ademais, em setembro, o governo federal anunciou a criação do programa Gás do Povo, que promete reformular a maneira como esse tipo de apoio é oferecido. A nova abordagem substituirá gradativamente o Auxílio Gás, permitindo que as famílias retirem a recarga do botijão de gás diretamente em revendedoras credenciadas, ao invés de receberem o benefício em dinheiro. Este novo programa tem como meta ampliar o alcance do auxílio, beneficiando até 15 milhões de famílias, triplicando assim o número de favorecidos. Essa mudança marca um importante passo na busca por soluções mais eficazes para a população que enfrenta dificuldades financeiras.
 
  
 








