A comunicação do BRB destacou que uma decisão da Justiça Federal esclareceu que o bloqueio de R$ 12,2 bilhões, cuja veracidade foi questionada nas últimas semanas, não se aplica ao banco em si, mas sim a pessoas físicas e empresas que estão sob investigação. Essa informação foi confirmada pela 10ª Vara Federal de Brasília, que retificou uma decisão anterior, deixando claro que o BRB estava excluído das medidas de constrição patrimonial associadas ao caso.
A instituição enfatizou a importância da distinção entre a responsabilidade de seus dirigentes, que são pessoas físicas, e a responsabilidade jurídica do próprio banco. O BRB solicitou que a Justiça retificasse a decisão, e conseguiu a demonstração clara de que não havia qualquer bloqueio relacionado às suas contas, reforçando que seus bens e operações estavam seguros.
Além disso, a nota evidenciou o compromisso contínuo do BRB com a transparência e conformidade às normas do sistema financeiro nacional. Com a turbulência gerada pela operação, a situação administrativa do banco também sofreu alterações significativas. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Finanças e Controladoria, Dario Oswaldo Garcia Júnior, foram afastados temporariamente em decorrência da operação, o que levantou questões sobre a futura direção da instituição.
Em resposta a essa vacância, o governo do Distrito Federal indicou Celso Eloi de Souza Cavalhero, superintendente da Caixa, para assumir a presidência do BRB. Cavalhero, um profissional de carreira com experiência no setor, terá sua nomeação sujeita à aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O cenário revela uma fase de adaptação e reafirmação de diretrizes dentro do BRB em um contexto de instabilidade, ao mesmo tempo que a administração busca assegurar a continuidade de suas operações e a confiança do público.
