Os dados mostram que, até julho, mais de 22 milhões de correntistas já haviam resgatado seus valores, representando 32,8% do total de 67,6 milhões de pessoas incluídas na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022. A maior parte dos resgates foi feita por pessoas físicas, totalizando 20,6 milhões, enquanto 1,5 milhão foi feito por pessoas jurídicas. No entanto, ainda há mais de 41 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas que não realizaram o resgate.
A distribuição dos valores a receber mostra que a maioria dos beneficiários tem direito a quantias pequenas, com 63,01% dos correntistas com valores de até R$ 10. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos beneficiários, e valores entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes.
O SVR passou por aprimoramentos recentes, como a inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Além disso, agora empresas encerradas também podem consultar valores no sistema. No entanto, o Banco Central alerta para golpes de estelionatários que afirmam intermediar resgates de valores esquecidos e reforça que todos os serviços do SVR são gratuitos e que a única instituição autorizada a contatar os cidadãos é aquela que aparece na consulta do sistema.
Com novas funcionalidades e a expansão do acesso a mais grupos, o SVR busca incentivar mais brasileiros a resgatar os recursos que estão disponíveis. A iniciativa visa também a transparência e segurança dos processos, evitando possíveis fraudes e garantindo que o dinheiro retorne aos legítimos beneficiários.