Esta é a primeira vez desde 2011 que a S&P decide elevar a nota da dívida brasileira. Desde então, o país havia enfrentado um declínio constante em sua classificação, tendo perdido o grau de investimento em 2015. A agência atribuiu a melhoria da nota à aprovação da reforma tributária, destacando a modernização do sistema tributário brasileiro como um fator determinante para a elevação.
No entanto, a S&P também alertou para os riscos ainda presentes na economia brasileira, como o fraco crescimento econômico e a situação fiscal considerada “débil”. Esses fatores foram apontados como justificativa para a manutenção de uma perspectiva estável para a nota do país.
O comunicado da agência destacou que, apesar dos progressos feitos, ainda são esperados avanços lentos em relação aos desequilíbrios fiscais e projeções econômicas fracas. A S&P também mencionou a forte posição externa e a política monetária como fatores que têm ajudado a mitigar os impactos negativos.
Outras agências de classificação de risco, como a Fitch, também mantêm o Brasil três níveis abaixo do grau de investimento, enquanto a Moody’s o classifica dois níveis abaixo. No entanto, a elevação da nota pela S&P é vista como um sinal positivo e representa um passo na direção certa para a economia brasileira.
Apesar das ressalvas, a notícia foi recebida com otimismo por especialistas e pelo governo, que enxergam a melhoria da nota como um reflexo dos esforços feitos para reequilibrar a economia e implementar políticas mais eficazes. Espera-se que essa conquista traga impactos positivos para o país, como a atração de investimentos e o fortalecimento da confiança de mercado.