Essas informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizada em 2022 e publicada na quinta-feira (5).
É importante ressaltar que os dados não incluem órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais, assim como os microempreendedores individuais (MEI).
Dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram no ano de 2022, representando uma taxa de nascimento de 15,3%. Essas empresas recém-criadas foram responsáveis pela contratação de cerca de 1,7 milhão de trabalhadores, o que corresponde a 4,6% do total de assalariados.
A pesquisa também apontou que a participação feminina no mercado de trabalho apresentou variações ao longo dos anos, com uma queda entre 2018 e 2020 e um crescimento a partir de 2021. Além disso, a maioria dos trabalhadores assalariados não possuía nível superior de escolaridade.
No que diz respeito à sobrevivência das empresas, a taxa de sobrevivência após cinco anos do nascimento foi de 37,9%, com a maior probabilidade de sobrevivência na região Sudeste. Entre as empresas de alto crescimento, aquelas classificadas como gazelas, que tinham até 5 anos de existência, absorveram 409,5 mil pessoas assalariadas e pagaram um salário médio de 2,1 salários mínimos.
Por fim, a pesquisa também analisou a taxa de mortalidade das empresas, que atingiu 9,2% em todo o país, com maiores taxas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Os estados com as menores taxas de mortalidade foram Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.