ECONOMIA – Brasil tem 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, com 2,6 milhões empregadoras e média salarial de R$ 3,1 mil, revela IBGE.

No ano de 2022, o Brasil contava com um total de 7,9 milhões de empresas ativas, de acordo com os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre). Destas empresas, 2,6 milhões eram empregadoras, com um total de 40,5 milhões de pessoas ocupadas em seus quadros. Dentre esses empregados, 36,5 milhões eram assalariados, com uma média salarial mensal de R$ 3,1 mil.

Essas informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizada em 2022 e publicada na quinta-feira (5).

É importante ressaltar que os dados não incluem órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais, assim como os microempreendedores individuais (MEI).

Dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram no ano de 2022, representando uma taxa de nascimento de 15,3%. Essas empresas recém-criadas foram responsáveis pela contratação de cerca de 1,7 milhão de trabalhadores, o que corresponde a 4,6% do total de assalariados.

A pesquisa também apontou que a participação feminina no mercado de trabalho apresentou variações ao longo dos anos, com uma queda entre 2018 e 2020 e um crescimento a partir de 2021. Além disso, a maioria dos trabalhadores assalariados não possuía nível superior de escolaridade.

No que diz respeito à sobrevivência das empresas, a taxa de sobrevivência após cinco anos do nascimento foi de 37,9%, com a maior probabilidade de sobrevivência na região Sudeste. Entre as empresas de alto crescimento, aquelas classificadas como gazelas, que tinham até 5 anos de existência, absorveram 409,5 mil pessoas assalariadas e pagaram um salário médio de 2,1 salários mínimos.

Por fim, a pesquisa também analisou a taxa de mortalidade das empresas, que atingiu 9,2% em todo o país, com maiores taxas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Os estados com as menores taxas de mortalidade foram Paraíba, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

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