A Comissão Europeia propôs recentemente o adiamento da entrada em vigor de uma lei antidesmatamento da União Europeia, alegando que os importadores europeus precisam garantir que os produtos importados não provenham de áreas desmatadas. Porém, o MAPA considera tais normas arbitrárias, unilaterais e punitivas, destacando que impactam significativamente os custos e a participação de pequenos produtores no mercado europeu.
Além disso, o ministério ressaltou que as novas normas dificultam o acesso ao mercado europeu de produtos brasileiros, latino-americanos e de outras origens, como a Ásia. Afirmou ainda que incentivos positivos são mais eficazes na promoção da proteção ambiental, compensando aqueles que prestam serviços ambientais.
Segundo dados do MAPA, a agricultura brasileira está comprometida com um comércio justo e ambientalmente responsável, demonstrando um descolamento positivo em termos de ganhos de produtividade e redução de impactos negativos em comparação a outros países. O Brasil está disposto a colaborar, mas exige ser tratado com justiça e equilíbrio nas relações comerciais internacionais, rechaçando posturas intempestivas e descabidas como as adotadas por empresas europeias.
Portanto, diante das recentes controvérsias envolvendo a aquisição de soja brasileira por empresas europeias, o Ministério da Agricultura e Pecuária reafirma o compromisso do Brasil com um comércio justo, responsável e sustentável, buscando estabelecer relações equilibradas e mutuamente benéficas no cenário internacional.
