Para consultar o saldo, basta informar o CPF e a data de nascimento ou, no caso de pessoas jurídicas, o CNPJ e a data de abertura da empresa, sem necessidade de login. No entanto, para efetuar o resgate, o usuário precisa acessar sua conta Gov.br, utilizando nível de segurança prata ou ouro e habilitando a verificação em duas etapas.
Existem duas maneiras principais de solicitar o resgate dos valores: diretamente com a instituição responsável ou via SVR. Recentemente, o BC implementou uma nova funcionalidade que permite a solicitação automática de resgates, eliminando a necessidade de verificações constantes no sistema. Assim, quando um valor é disponibilizado, o crédito é feito diretamente na conta do cidadão, desde que ele tenha uma chave Pix associada ao CPF.
O SVR é uma solução abrangente, permitindo a recuperação de uma variedade de recursos, que inclui quantias em contas-correntes ou poupanças já encerradas, rates de cooperativas de crédito, tarifas e cobranças indevidas, entre outros. No total, até o final de julho, cerca de 32.389.535 correntistas já haviam realizado resgates, enquanto mais de 52 milhões de cidadãos ainda não haviam retirado seus recursos. A maioria dos valores a receber é inferior a R$ 10, com 64,49% dos beneficiários abrangidos nessa faixa.
O Banco Central alerta sobre o aumento de tentativas de golpes envolvendo intermediários que prometem ajudar no resgate de valores esquecidos. O BC reitera que todos os serviços do SVR são gratuitos e que não envia links nem contata diretamente os cidadãos a respeito de valores a receber. O alerta é claro: não compartilhe senhas ou informações pessoais, pois apenas as instituições financeiras citadas na consulta estão autorizadas a entrar em contato.