O estudo, conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em parceria com o Ministério das Cidades, detalha a viabilidade de construção significativa de novas linhas de transporte. Estão previstos 323 quilômetros adicionais de linhas de metrô, 96 quilômetros de trens urbanos, além de cerca de 1.930 quilômetros de sistemas como Bus Rapid Transit (BRT), Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e monotrilhos. A pesquisa também sugere a implementação de 157 quilômetros de corredores para ônibus, demonstrando um amplo espectro de opções para a modernização do transporte público.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a importância desses investimentos para o incremento da produtividade e a dinamização econômica nas grandes cidades brasileiras. Segundo ele, esses projetos são fundamentais para garantir uma mobilidade urbana mais eficiente e acessível. O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou a visão de que a política pública deve priorizar um sistema de transporte coletivo não apenas mais eficiente, mas também dinâmico e sustentável. A proposta é assegurar que a população possa desfrutar de qualidade de vida, reduzindo o tempo de deslocamento enquanto mantém um padrão de conforto e segurança.
Para dar seguimento a essas promessas, o próximo estudo dos órgãos governamentais se concentrará em oferecer um detalhamento dos cerca de 200 projetos de transporte público de média e alta capacidade planejados para as futuras redes. Essa análise incluirá estimativas de investimentos, custos, receitas e benefícios, além de avaliações econômicas e financeiras preliminares, com o intuito de otimizar os recursos e maximizar os resultados esperados para a mobilidade urbana no Brasil.