Atualmente, a corrente de comércio entre Brasil e Nigéria é de aproximadamente US$ 2 bilhões, valor que representa apenas um quinto do que era em 2014. As exportações brasileiras para a Nigéria são majoritariamente compostas por açúcar e melaços, enquanto o Brasil importa principalmente adubos e fertilizantes, insumos essenciais cuja produção está fortemente ligada à indústria petrolífera nigeriana.
Durante seu discurso de abertura, Geraldo Alckmin enfatizou a crescente cooperação entre os dois países, ressaltando que essa relação é alimentada por uma amizade que transcende fronteiras e é marcada por respeito mútuo. Alckmin manifestou que a reunião não só restabelece um canal de diálogo crucial, mas também reafirma o compromisso com uma cultura comum que une as duas nações, localizadas cada uma em suas margens do Atlântico.
Em um comunicado divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Alckmin também ressaltou a importância dos acordos firmados e a diversidade das delegações como indicativos do potencial para aprofundar as relações bilaterais. Ele destacou que a Nigéria ocupa a 49ª posição no ranking dos maiores destinos das exportações brasileiras. Em 2024, as exportações do Brasil para o país africano alcançaram cerca de US$ 978,5 milhões, com os açúcares e melaços liderando as categorias. Por outro lado, as importações brasileiras da Nigéria totalizaram US$ 1,1 bilhão, com quase 50% desse montante representando adubos e fertilizantes químicos.
Nesta quarta-feira, dia 25, Alckmin participará do Fórum Empresarial Brasil-Nigéria, um evento promovido pela ApexBrasil e pelo Itamaraty, que contará com a presença de empresários de ambos os países, buscando fomentar ainda mais a colaboração econômica. Esta iniciativa sinaliza um novo caminho para as relações comerciais entre o Brasil e a Nigéria, com perspectivas promissoras para o futuro.
