O único caso registrado nos últimos tempos ocorreu em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, no dia 16 de maio. A confirmação do diagnóstico foi feita em 22 de maio, após a completa desinfecção da propriedade afetada, que então iniciou o protocolo de vazio sanitário. Este procedimento, que contêm a proliferação do vírus, é uma das etapas essenciais na luta contra a doença.
Segundo o ministério, o encerramento desse intervalo sem novas ocorrências permitiu ao Brasil concluir todas as ações sanitárias necessárias para recuperar seu status de livre da influenza aviária. O ministro Carlos Fávaro enfatizou que, embora uma crise não seja motivo de celebração, é fundamental reconhecer a eficácia e a transparência do sistema sanitário nacional, que conseguiu conter rapidamente o surto.
Com o término do vazio sanitário, o ministério deu início ao processo de notificação dos países que impuseram restrições temporárias às exportações brasileiras de produtos avícolas. A expectativa é que essas barreiras comerciais sejam removidas o mais breve possível, permitindo a normalização das atividades comerciais.
A influenza aviária, conhecida popularmente como gripe aviária, afeta predominantemente aves, mas também pode ser detectada em mamíferos, como bovinos. A transmissão da doença se dá principalmente pelo contato com aves doentes, bem como através da água e materiais contaminados. Embora a doença raramente afete os seres humanos, é recomendado que a população mantenha-se informada e siga as medidas preventivas sugeridas pelas autoridades. O Mapa também garantiu que as carnes e ovos podem ser consumidos com segurança, desde que preparados de maneira adequada.