Em 2024, as exportações brasileiras dessas duas categorias alcançaram aproximadamente US$ 1,84 bilhão, correspondendo a 4,6% do total de exportações ao mercado americano. Entre esses produtos, a celulose teve destaque, em particular as pastas químicas de madeira não conífera e conífera, que somaram cerca de US$ 1,55 bilhão. Com a nova isenção, o total de exportações brasileiras para os EUA que estão livres de tarifas adicionais atinge 25,1%, representando um alívio significativo para os produtores desses setores.
Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comentou sobre a importância dessa nova medida. Ele ressaltou o compromisso do governo brasileiro em trabalhar para reduzir a carga tarifária imposta pelos EUA, especialmente em áreas como a celulose, que é um dos pilares da exportação brasileira. Alckmin destacou que, embora o avanço seja positivo, ainda há muito a ser feito para garantir que mais produtos brasileiros estejam isentos de tarifas.
Dados recentes revelam que, do total das exportações brasileiras para os EUA, que somam cerca de US$ 40 bilhões, aproximadamente 34,9% (ou US$ 14,1 bilhões) ainda estão sujeitos a tarifas adicionais, somando 50%. Outros 16,7% (US$ 6,8 bilhões) enfrentam a alíquota de 10%, enquanto 25,1% (US$ 10,1 bilhões) estão livres de tarifas. Finalmente, 23,3% (equivalente a US$ 9,4 bilhões) estão submetidos a tarifas específicas, aplicáveis a todos os países.
Essa nova fase nas relações comerciais entre Brasil e EUA pode representar uma mudança de cenário para exportadores brasileiros e um passo em direção à ampliação das oportunidades comerciais.