Segundo o ministro, a S&P Global aguardava o desfecho das reformas para tomar sua decisão. Ele ressaltou que a harmonia entre os Poderes, aliada à união em torno de uma causa para colocar ordem nas contas, garantiu orçamento e um projeto para o país, refletiram na percepção das agências de risco.
Haddad também elogiou o trabalho do Congresso, especialmente a atuação dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Segundo ele, a promulgação da reforma tributária, após três décadas de espera, é resultado do trabalho conjunto.
Apesar da elevação da nota, o ministro reconheceu que existem desafios para garantir um ambiente de estabilidade em 2024. Ele apontou três principais tarefas: a implementação do novo marco fiscal, a busca pelo crescimento econômico acima da média global e a recomposição da base tributária.
Haddad ressaltou a importância de o Brasil crescer mais que a média mundial nos próximos anos para corrigir distorções e também defendeu a necessidade de o país obter o grau de investimento, destacando que o Brasil tem uma posição favorável em relação à dívida em moeda estrangeira.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também comemorou a elevação da nota da dívida do governo brasileiro, destacando que a decisão mostra que o país está no caminho certo. Ela ressaltou a parceria do governo com o Congresso Nacional para garantir a aprovação da reforma tributária.