Além disso, o ministro ressaltou a significativa redução na taxa de desemprego, que atingiu 5,4% no último trimestre, o menor índice desde 2012. Segundo ele, a combinação de uma inflação em queda e um desemprego em nível reduzido é um indicativo de um ambiente socioeconômico mais confortável para os brasileiros. Haddad atribuiu essa conquista às políticas públicas implementadas pelo governo, como o Plano Safra e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que têm contribuído para a estabilização dos preços de alimentos, um item crucial para as famílias de baixa renda.
Haddad também abordou o investimento em infraestrutura, que, em 2024, atingiu um recorde de R$ 261 bilhões, destacando a importância de comunicar esses avanços ao exterior e a necessidade de aumentar a percepção positiva sobre a economia brasileira. O ministro lamentou que tais resultados não estejam sendo amplamente discutidos na mídia nacional, enquanto mencionou a significativa diminuição na cotação do dólar, que atualmente é de R$ 5,30, ao contrário de previsões que apontavam para valores superiores a R$ 8.
Em alusão às metas fiscais, Haddad afirmou que o déficit do atual governo será 70% menor do que o do governo anterior e 60% inferior ao de seu antecessor, garantindo que a administração é transparente e respeita padrões internacionais, o que tem atraído investimentos estrangeiros.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que participou da reunião, corroborou a visão otimista de Haddad, destacando que a economia está crescendo de forma sustentável. Ela ressaltou iniciativas, como a proposta de compras públicas sustentáveis, que visam estimular a inclusão social e melhorar a vida das pessoas. Gleisi também mencionou os impactos positivos da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, um passo em direção à justiça tributária, e a proposta de reforma da jornada de trabalho que pretende melhorar as condições de vida da classe trabalhadora.
Por fim, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou o potencial de crescimento da indústria automobilística, com várias montadoras ampliando sua produção.
