ECONOMIA – Bolsa de valores atinge recorde com mais de 130 mil pontos enquanto dólar cai após derrubada de veto pelo Congresso

Nesta quinta-feira, a bolsa de valores brasileira alcançou um marco histórico, superando os 130 mil pontos e fechando no maior nível da história. Essa alta foi impulsionada pela expectativa de queda de juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Enquanto isso, no mercado de câmbio, o dólar teve uma pequena queda, encerrando o dia vendido a R$ 4,914.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 130.842 pontos, representando uma alta de 1,06%. A bolsa acumula um crescimento de 2,76% ao longo do mês de dezembro. Por outro lado, no mercado de câmbio, o dólar comercial caiu 0,07%, influenciado pelo Federal Reserve e pela derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos.

Apesar da euforia no mercado financeiro em escala global devido à decisão do Federal Reserve de não mexer nos juros, a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso foi um ponto negativo. Este movimento fez com que os investidores ficassem apreensivos, temendo o impacto fiscal da medida.

No contexto internacional, a decisão do Federal Reserve de não alterar os juros e indicar um possível corte ao longo de 2024 estimulou a entrada de capitais externos em países emergentes, como o Brasil. Além disso, a redução de 0,5 ponto na taxa Selic decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também trouxe otimismo para os investidores da bolsa de valores.

No entanto, a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso gerou tensão, apesar do anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo pretende questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e enviar uma proposta alternativa sem impacto fiscal. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida poderá fazer a Previdência Social deixar de arrecadar R$ 25 bilhões em 2024.

Com isso, o mercado financeiro viveu um dia de euforia e tensão, resultado de uma série de movimentações e decisões que impactarão a economia. As expectativas agora se voltam para as próximas ações do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro, que continuarão a influenciar o cenário econômico nacional e internacional.

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