Esse desempenho positivo vem após uma queda significativa de 4,31% registrada na sexta-feira anterior (5), o que levava a uma expectativa de nervosismo entre os investidores. Contudo, ao longo da semana, a bolsa conseguiu reverter a tendência e engatou uma alta acumulada de 2,16%. Essa recuperação reflete, em parte, a confiança dos investidores em relação às expectativas econômicas e políticas do país.
No entanto, o mercado de câmbio não acompanhou o mesmo otimismo. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,411, apresentando um leve aumento de R$ 0,006, ou 0,11%. Embora tenha atingido a marca de R$ 5,38 pela manhã, a moeda americana acabou se apreciando à tarde, impulsionada pela instabilidade no mercado externo. No contexto da semana, mesmo que a divisa tenha se valorizado em 1,42% ao longo de dezembro, ela encerrou o período com uma queda acumulada de 0,39%.
O panorama político interno também influenciou o comportamento do mercado. O anúncio da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República na semana passada trouxe uma certa estabilidade. Além disso, a suspensão da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e sua esposa, contribuiu para um clima de reconciliação nas relações Brasil-EUA.
No cenário global, por outro lado, os temores em relação a uma possível bolha no mercado de ações de empresas de inteligência artificial têm gerado preocupação, impactando negativamente as bolsas estadunidenses. Essa incerteza sobre o desempenho das ações no exterior também foi um fator que pressionou o valor do dólar em relação a moedas de mercados emergentes, como o brasileiro, favorecendo uma volatilidade nas operações.










