ECONOMIA – Bolsa brasileira registra queda, mas mantém 157 mil pontos, enquanto dólar fecha em leve alta abaixo de R$ 5,30 em dia de ajustes no mercado.

No último dia de negociação, marcado por correções no mercado financeiro, a bolsa brasileira, representada pelo índice Ibovespa, encerrou suas atividades com uma leve queda de 0,3%, registrando 157.162 pontos. Após iniciar o dia acima da marca dos 158 mil pontos, o índice sofreu uma inversão de tendência ao longo do pregão, especialmente após a abertura dos mercados internacionais. Em seu momento mais crítico, chegou a apresentar uma queda de 0,68%, mas recuperou-se levemente nos minutos finais de negociação.

Este dia de recuo marca a segunda queda consecutiva da bolsa, após um impressionante ciclo de alta que durou 15 sessões seguidas, culminando em novos recordes na terça-feira anterior. Nesse intervalo, o índice superou 12 vezes seus próprios recordes, mas a estabilidade parece ter sido abalada pela pressão externa e por um cenário internacional instável.

Elevações nas cotações da moeda americana foram notadas no mercado cambial, onde o dólar comercial fechou a R$ 5,298, apresentando uma alta de apenas 0,1%. Durante a manhã, a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,27, antes de inverter seu movimento e encerrar o dia próximo ao seu pico. Apesar dessa valorização pontual, a moeda americana registra uma perda de 0,7% na semana e acumula uma queda de 1,52% em novembro, além de 14,27% no ano.

As oscilações observadas no mercado financeiro neste dia podem ser atribuídas, em grande parte, a fatores externos. Embora o Congresso dos Estados Unidos tenha aprovado uma medida para evitar a paralisação do governo federal, o clima de incerteza dominou as bolsas americanas, com receios em torno de uma possível bolha no setor tecnológico. Além disso, as declarações do presidente do Federal Reserve, que indicaram a ausência de garantias quanto a cortes nas taxas de juros em dezembro, reforçaram a aversão ao risco entre investidores internacionais. Esses fatores costumam estimular a retirada de capitais de economias emergentes, como a brasileira, intensificando a pressão sobre a moeda e o mercado acionário local.

Diante desse cenário, os investidores permanecem cautelosos, aguardando novas informações que possam trazer mais claridade sobre a tendência do mercado nos próximos dias.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo