A recente sequência de alta foi notável, com a bolsa subindo impressionantes 9,48% desde 21 de outubro, e um acumulado de 31,15% apenas em 2025. Este desempenho representa a maior valorização da bolsa brasileira desde o início dos anos 90, comparável à sequência de 19 pregões consecutivos em dezembro de 1993 e janeiro de 1994.
Um dos principais fatores que influenciaram a queda de hoje foram as ações da Petrobras, que são as mais negociadas na bolsa brasileira. A companhia sofreu uma desvalorização em seus papéis devido à queda no preço internacional do petróleo. As ações ordinárias da empresa, que garantem direito a voto, recuaram 2,99%, enquanto as ações preferenciais, que oferecem prioridade na distribuição de dividendos, caíram 2,56%.
No mercado de câmbio, o dia também foi marcado por ajustes, com o dólar comercial encerrando a jornada cotado a R$ 5,29, um aumento de R$ 0,019 ou 0,37%. A moeda estadunidense havia registrado uma queda por cinco dias consecutivos antes disso, fechando na terça-feira em R$ 5,27, o menor valor desde 6 de junho do ano anterior. Apesar do recuo, a divisa acumulou uma queda de 1,64% em novembro e de 14,34% no ano.
A movimentação nos mercados nesta quarta-feira destaca a volatilidade que persiste, mesmo em um contexto de recuperação financeira. Os investidores permanecem atentos aos desdobramentos, enquanto a bolsa e o câmbio ajustam-se às variações das condições econômicas globais e internas.
