ECONOMIA – Bolsa Brasileira Interrompe Sequência de Altas com Queda Leve; Dólar Se Aproxima de R$ 5,30 Após Queda Sustentada.

Após um período de otimismo que culminou em 15 altas consecutivas, o mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de ajustes, refletido pela leve queda do índice Ibovespa. Nesta quarta-feira, 12 de dezembro, a bolsa registrou uma queda de apenas 0,07%, fechando aos 157.633 pontos, interrompendo uma sequência de recordes. O dia começou promissor, com o índice abrindo acima dos 158 mil pontos, mas logo experimentou uma diminuição considerável, alcançando um recuo de 0,74% durante a tarde. Contudo, nas horas seguintes, a bolsa demonstrou resiliência e quase recuperou toda a perda.

A recente sequência de alta foi notável, com a bolsa subindo impressionantes 9,48% desde 21 de outubro, e um acumulado de 31,15% apenas em 2025. Este desempenho representa a maior valorização da bolsa brasileira desde o início dos anos 90, comparável à sequência de 19 pregões consecutivos em dezembro de 1993 e janeiro de 1994.

Um dos principais fatores que influenciaram a queda de hoje foram as ações da Petrobras, que são as mais negociadas na bolsa brasileira. A companhia sofreu uma desvalorização em seus papéis devido à queda no preço internacional do petróleo. As ações ordinárias da empresa, que garantem direito a voto, recuaram 2,99%, enquanto as ações preferenciais, que oferecem prioridade na distribuição de dividendos, caíram 2,56%.

No mercado de câmbio, o dia também foi marcado por ajustes, com o dólar comercial encerrando a jornada cotado a R$ 5,29, um aumento de R$ 0,019 ou 0,37%. A moeda estadunidense havia registrado uma queda por cinco dias consecutivos antes disso, fechando na terça-feira em R$ 5,27, o menor valor desde 6 de junho do ano anterior. Apesar do recuo, a divisa acumulou uma queda de 1,64% em novembro e de 14,34% no ano.

A movimentação nos mercados nesta quarta-feira destaca a volatilidade que persiste, mesmo em um contexto de recuperação financeira. Os investidores permanecem atentos aos desdobramentos, enquanto a bolsa e o câmbio ajustam-se às variações das condições econômicas globais e internas.

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