ECONOMIA – Bolsa Brasileira Bate Recorde ao Superar 161 mil Pontos e Dólar Cai para Menor Nível em Duas Semanas, Impulsionando Mercado Financeiro.

Em um dia de grande entusiasmo no mercado financeiro, a B3, a bolsa brasileira, atingiu pela primeira vez a impressionante marca de 161 mil pontos, estabelecendo um novo recorde de fechamento. O índice Ibovespa encerrou a terça-feira com uma alta de 1,56%, alcançando 161.092 pontos, recuperando-se assim da queda registrada na segunda-feira anterior. Esse desempenho não só representa uma recuperação, mas também supera o recorde anterior de 159 mil pontos, atingido na sexta-feira da semana passada.

Neste contexto, vale destacar que, ao longo da semana, a bolsa acumula uma valorização de 1,27%. Em termos anuais, o Ibovespa apresenta um impressionante ganho de 33,93%, evidenciando a resiliência e a recuperação do mercado brasileiro em meio a flutuações econômicas globais.

O mercado cambial também teve um dia favorável, com o dólar comercial fechando a R$ 5,33. Isso representa uma queda de R$ 0,028 (-0,52%), sendo este o menor nível da moeda americana em duas semanas. A instabilidade inicial na cotação do dólar foi superada à tarde, quando a moeda viu uma desvalorização significativa.

Analisando os fatores que impulsionaram este desempenho positivo, tanto elementos internos quanto externos desempenharam papéis cruciais. No cenário internacional, a queda nas taxas dos títulos públicos dos Estados Unidos elevou as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve na reunião agendada para a próxima semana. Esse movimento gerou uma onda de depreciação do dólar globalmente, beneficiando diversas economias, incluindo a brasileira.

No aspecto doméstico, a aprovação pelo Senado de um projeto de lei que aumenta a taxação sobre fintechs e casas de apostas foi recebida com otimismo pelos investidores, que veem isso como uma medida que pode ajudar o governo a equilibrar suas contas em 2026. Além disso, um leve aumento de 0,1% na produção industrial em outubro, embora abaixo das expectativas, contribuiu para aumentar as especulações a favor de cortes nas taxas de juros pelo Banco Central a partir de janeiro.

Por fim, uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump trouxe um otimismo inesperado, com Trump elogiando Lula publicamente e indicando um desanuviamento nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Essa interação parece ter influenciado diretamente tanto a valorização da bolsa quanto a queda do dólar, reforçando a relevância das relações internacionais na economia nacional.

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