O câmbio também apresentou um desempenho positivo após uma leve alta no dia anterior. O dólar comercial fechou cotado a R$ 5,361, apresentando uma queda de R$ 0,038 (-0,7%). A moeda americana, que chegou a flertar com a barreira de R$ 5,40, viu sua cotação recuar durante o dia, atingindo a mínima de R$ 5,35 por volta das 13h15. Essa dinâmica reflete não só o alívio nos ânimos do mercado mas também a queda acumulada de 13,25% do dólar em 2025.
O impacto positivo da decisão da China de suspender algumas sobretaxas sobre produtos americanos foi um dos principais fatores que contribuíram para essa recuperação das bolsas em países emergentes. A redução das tensões comerciais refletiu-se na valorização das commodities, beneficiando especialmente economias exportadoras de matérias-primas como o Brasil. Globalmente, o apetite por ativos de risco aumentou após uma leve recuperação no mercado financeiro dos Estados Unidos, onde ações que estavam em baixa durante a terça-feira mostraram sinais de recuperação.
A expectativa também está alta em relação ao Comitê de Política Monetária (Copom), que nas últimas reuniões decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano. A recente desaceleração da inflação registrada em outubro alimentou a especulação de que o Banco Central poderia antecipar os cortes nas taxas de juros para o início de 2026, tornando o ambiente de investimentos ainda mais atraente.
Com todos esses movimentos, o Brasil se destaca como um destino atrativo para investimentos, apresentando um cenário propício para o crescimento econômico e a recuperação financeira após períodos de incerteza.
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