O mercado cambial também apresentou movimentos favoráveis, com o dólar comercial encerrando o dia cotado a R$ 5,357, uma queda de R$ 0,024, ou 0,42%. Após um início estável, a moeda norte-americana caiu logo nos primeiros minutos de negociação e atingiu seu menor valor desde 8 de outubro, envolvendo os investidores em uma atmosfera de maior confiança. Com isso, o dólar acumula uma desvalorização de 13,32% neste ano.
Diversos fatores internos e externos explicam essas movimentações positivas. No cenário internacional, dados recentes sobre a economia chinesa mostraram resultados melhores do que o esperado, o que impulsionou o valor das commodities. Esse contexto é particularmente benéfico para economias emergentes como a do Brasil, que depende, em grande parte, da exportação de produtos primários.
No âmbito doméstico, a expectativa em torno da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para esta quarta-feira, 5 de novembro, parece ter influenciado a recente desvalorização do dólar. Acredita-se que o Banco Central deve manter a Taxa Selic em 15% ao ano, o que garante um cenário atrativo para investidores externos. A comparação com os juros mais baixos praticados nos Estados Unidos, onde o Federal Reserve recente reduziu a taxa básica em 0,25 ponto percentual, aumentou ainda mais o apelo para que capital estrangeiro flua para o Brasil.
Esses desenvolvimentos têm iluminado um caminho de esperança para o mercado, que, ao que tudo indica, poderá continuar sua trajetória ascendente nos próximos períodos. Nos próximos dias, a atenção estará voltada para as decisões políticas e econômicas que podem impactar essa tendência promissora.
