ECONOMIA – Bolsa bate nove recordes consecutivos e dólar continua em queda com alta de juros mantida no Brasil. Perspectivas permanecem positivas apesar de tensões internacionais.

No cenário financeiro nacional, a jornada de hoje foi marcada por otimismo, com a bolsa de valores brasileira, a B3, estabelecendo mais um recorde histórico. Apesar das incertezas e pressões provenientes do mercado internacional, o índice Ibovespa encerrou o dia em alta, sinalizando confiança entre os investidores.

O Ibovespa fechou a quinta-feira (6) a 153.338 pontos, refletindo uma leve alta de 0,03%. Durante o dia, o índice mostrou volatilidade, alcançando uma ascensão de 0,69% logo no início da manhã, mas enfrentou um recuo na parte da tarde. Contudo, conseguiu se recuperar e terminar em terreno positivo nos minutos finais das operações. Este resultado marca o nono recorde consecutivo da bolsa, e a 12ª alta seguida—uma sequência que não era observada desde maio de 1997, há quase três décadas.

Paralelamente, o mercado de câmbio também apresentou um dia de tranquilidade. O dólar comercial foi negociado a R$ 5,348, com uma diminuição de R$ 0,013, equivalente a 0,24%. A moeda atingiu a marca de R$ 5,33 em um momento antes do meio-dia, mas posteriormente subiu para R$ 5,36, perdendo força mais tarde. Essa flutuação na cotação do dólar reflete não apenas fatores internos, mas também as pressões internacionais que, até o momento, não foram suficientes para desestabilizar o desempenho da bolsa brasileira.

Apesar das tensões no cenário global, que incluem a queda nos preços das commodities, a B3 demonstrou resiliência. O Ibovespa demonstrou sua capacidade de recuperação, impulsionado também pela divulgação de balanços trimestrais de diversas empresas, que animaram os investidores.

Uma das razões para a desvalorização do dólar é o comunicado recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A instituição reafirmou que os juros básicos da economia permanecerão em 15% ao ano por um período prolongado, uma decisão que estimula o fluxo de capitais estrangeiros, atraídos pela significativa diferença entre os juros oferecidos no Brasil em comparação aos Estados Unidos.

Esse contexto configura um dia de vitórias para o mercado financeiro nacional, que permanece atento às movimentações internacionais, mas que mostra coragem e determinação em face de desafios.

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