Mercadante enfatizou a importância de o Brasil se preparar para essas mudanças e destacou o papel do BNDES no enfrentamento desses desafios. Ele ressaltou que a ONU tem mandato sobre a navegação e o espaço aéreo e que já estão definidos os prazos e quantidades de combustíveis renováveis para a aviação a partir de 2027. O BNDES vem financiando projetos para produção de SAF, combustível sustentável para aviação.
Uma das principais preocupações destacadas por Mercadante foi a necessidade de adaptação na navegação marítima, pois grande parte do transporte de mercadorias no mundo é feito por navios. Ele alertou que navios que não descarbonizarem seus combustíveis poderão enfrentar multas, o que pode afetar a competitividade do Brasil no cenário internacional. O presidente do BNDES ressaltou a importância do Fundo da Marinha Mercante, que tem o BNDES como principal gestor e está viabilizando investimentos expressivos no setor.
Além disso, Mercadante apontou a necessidade de dobrar a produção de etanol no Brasil como uma solução de curto prazo para adaptar os navios às novas demandas. Ele também mencionou a possibilidade de apoio às empresas aéreas por meio do Fundo Nacional da Aviação Civil, devido aos impactos da pandemia de covid-19 no setor.
O presidente do BNDES ressaltou que, apesar dos desafios enfrentados, há oportunidades de crescimento e desenvolvimento no mercado de combustíveis sustentáveis e de apoio ao setor da aviação. A disposição do BNDES é contribuir para que as empresas encontrem soluções para superar os obstáculos e se fortalecerem diante das novas demandas e desafios impostos pelo cenário internacional.