O Auxílio Gás, cuja continuidade foi garantida até o final de 2026, atinge aproximadamente 5,01 milhões de famílias em todo o Brasil. A manutenção desse benefício se deu após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que ocorreu no final de 2022. Com isso, o governo assegurou que o valor do auxílio equivalesse a 100% do preço médio do botijão de gás de 13 quilos, aliviando as contas das famílias que dependem desse recurso.
O pagamento do Auxílio Gás é realizado duas vezes por semestre, seguindo o mesmo calendário do Bolsa Família. Neste mês, os beneficiários com NIS final 0 também estarão recebendo o auxílio, com os pagamentos se estendendo até 31 de outubro.
Para ter acesso ao Auxílio Gás, o interessado deve estar registrado no CadÚnico e ter pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A legislação estabelece que, em caso de famílias compostas por mulheres, terá prioridade aquela liderada por uma mulher, especialmente em cenários onde haja histórico de violência doméstica.
No que diz respeito aos recursos, o investimento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, para o Auxílio Gás neste mês ultrapassa R$ 542 milhões.
Adicionalmente, o governo federal lançou em setembro o programa “Gás do Povo”, que se destina a substituir gradualmente o Auxílio Gás. Ao invés de receber um valor em dinheiro, as famílias poderão retirar a recarga do botijão de gás em revendas credenciadas. Esse novo programa visa triplicar o número de beneficiados, alcançando cerca de 15 milhões de famílias, e reflete uma mudança significativa na forma como o governo pretende distribuir esse tipo de assistência.
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