Essa mudança no teto para transações cambiais se aplica a sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores imobiliários e sociedades corretoras autorizadas a operar no mercado de câmbio, o que engloba um total de 76 instituições no país. Segundo o BC, a intenção é criar mais oportunidades para a realização de operações cambiais e beneficiar principalmente pequenas e médias empresas brasileiras que atuam no comércio exterior.
De acordo com informações divulgadas pelo Banco Central, em 2023 as operações de comércio exterior que se enquadram no novo limite de US$ 300 mil a US$ 500 mil representaram uma parcela significativa do volume de transações, totalizando 5% da quantidade e 3% do valor das operações de câmbio de exportação, além de 2,6% da quantidade e 6% do valor das operações de câmbio de importação.
Essa ampliação dos limites para operações cambiais é vista como uma medida que facilitará o dia a dia das empresas que realizam transações internacionais, uma vez que permitirá uma maior flexibilidade e possibilidades de negociação. Com isso, o mercado de câmbio nacional tende a se tornar mais dinâmico e competitivo, promovendo um ambiente mais favorável para o desenvolvimento das atividades econômicas relacionadas ao comércio exterior.