O Salgado Filho, responsável por mais de 90% do tráfego aéreo na região, precisou ser completamente fechado no dia 3 de maio, devido aos estragos causados pelas fortes chuvas que afetaram milhões de pessoas e resultaram em vítimas fatais em várias localidades. As pistas de pouso e decolagem, assim como o terminal de passageiros, ficaram alagados, impossibilitando a continuidade das operações aéreas.
Durante os 170 dias em que permaneceu fechado, o Salgado Filho passou por obras de recuperação que ainda não foram finalizadas. Durante esse período, autoridades aeroportuárias autorizaram a Base Aérea de Canoas a receber voos comerciais, a fim de atender parcialmente a demanda e garantir o transporte de passageiros. Além disso, a base militar desempenhou um papel fundamental no apoio às operações de resgate e transporte de vítimas e suprimentos.
De acordo com informações da Força Aérea Brasileira (FAB), a Base Aérea de Canoas registrou mais de 1,2 mil pousos e decolagens entre o final de maio e ontem, possibilitando o deslocamento de aproximadamente 210 mil passageiros que estavam impedidos de utilizar o Salgado Filho. Com a reabertura parcial do aeroporto de Porto Alegre, a FAB considera que a região Sul terá sua capacidade aérea totalmente restabelecida em breve, culminando assim o período de operações de emergência na Base Aérea de Canoas.