O Banco do Nordeste (BNB) estará presente no 4° Seminário de Carcinicultura do Agreste Alagoano, que acontece a partir desta quarta-feira, 23, e prossegue até o dia 25, em Arapiraca (AL). Equipe da unidade local do BNB, representantes da Superintendência Estadual e do Programa de Microcrédito Rural da instituição, o Agroamigo, farão atendimento ao público e apresentarão linhas de financiamento voltadas ao desenvolvimento da aquicultura, que inclui a criação de camarão em cativeiro (carcinicultura).
Levantamento da instituição revela que, a partir de 2023, houve aumento na demanda por crédito para essas atividades em Alagoas, em especial, na região do agreste. Naquele ano, o valor financiado para aquicultura cresceu mais de três vezes em relação a 2022, passando de cerca de R$ 600 mil a uma média de R$ 1,6 milhão por ano, até 2024. A participação da carcinicultura nesses financiamentos também tem evoluído, atingindo, respectivamente, 33%, 55,6% e 60,5% do crédito destinado à aquicultura, nos anos de 2022, 2023 e 2024.
No agreste alagoano, os municípios de Arapiraca, Coité do Noia e Igaci são os que mais demandam financiamento do BNB para carcinicultura. De acordo com o agente de desenvolvimento do banco em Arapiraca, Claudevan Santos, a atividade vem acelerando o ritmo de crescimento naquela região, com a organização dos produtores em associações, apoio de instituições parcerias e o crédito voltado principalmente para uma produção sustentável que reduza os custos dos insumos envolvidos.
“Na carcinicultura é utilizado um equipamento que faz a oxigenação da água, o aerador, e que precisa ficar sempre ligado. O uso de energia solar diminui bastante os custos envolvidos nesse processo, favorecendo ainda o meio ambiente. Temos financiado a implantação de sistema de geração de energia solar nessas propriedades, o que passou a viabilizar, para muitos, a própria atuação na atividade”, esclarece.
Claudevan, que fará a apresentação das linhas de crédito do BNB no evento, afirma que há diversas soluções de negócios do banco para tornar mais sustentável a atividade e garantir seu desenvolvimento. Ele cita a linha de crédito Pronaf Eco, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que contempla projetos sustentáveis de agricultores familiares que visam à recuperação e conservação ambiental, incluindo a utilização de energias renováveis.
O Programa Agroamigo, do BNB, que atua no microcrédito produtivo rural, também estimula práticas de produção agroecológicas, com juros acessíveis. “São linhas que partem de encargos a partir de 0,5% ao ano”, destaca.
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