Historicamente, o processo de recuperação desses valores não reclamados, que podem pertencer tanto a cidadãos quanto a empresas, demandava uma abordagem manual, onde o interessado precisava acessar o sistema repetidamente e registrar cada solicitação separadamente. Com a nova funcionalidade, segundo declarações do BC, o objetivo é oferecer mais facilidade e conforto ao cidadão, que não precisará mais se preocupar em consultar o sistema ou fazer registros manuais para cada valor devido.
Os montantes a serem resgatados no SVR correspondem a valores não reclamados em bancos, consórcios e outras instituições financeiras. Isso inclui desde contas bancárias com saldo não movimentado até dinheiro que ficou “esquecido” em diferentes produtos financeiros. Essa quantia é frequentemente referida como “dinheiro esquecido” e se torna disponível para os legítimos proprietários que não a reivindicaram dentro do prazo.
Para ativar a nova funcionalidade de resgate automático, os usuários devem acessar o SVR por meio de uma conta do gov.br em nível prata ou ouro, além de garantir a verificação em duas etapas. É importante destacar que essa opção é restrita a pessoas físicas e exige que o usuário possua uma chave PIX do tipo CPF. Aqueles que ainda não têm essa chave devem realizá-la com sua instituição financeira.
O Banco Central ainda ressaltou que os créditos dos valores devolvidos serão feitos diretamente na conta dos usuários pela instituição financeira, sem notificações enviadas pelo BC. Vale frisar que instituições financeiras que não adotarem o termo de devolução via PIX continuarão exigindo o processo manual para o resgate. Isso também se aplica a montantes que pertencem a contas conjuntas. Com essa mudança, o BC espera aumentar a eficiência no acesso a recursos esquecidos e modernizar o sistema de recuperação de valores no país.
