ECONOMIA – Banco Central Adia Lançamento do Pix Parcelado e Anuncia Novas Regras para Criação do Produto e Segurança nas Transações

A nova modalidade de crédito, que possibilitará aos usuários dividir seus pagamentos via Pix em parcelas, ainda está sem uma data de lançamento definida. O Banco Central do Brasil anunciou que a regulação dessa ferramenta será divulgada apenas na última semana de outubro. Inicialmente, esperava-se que o Pix Parcelado estivesse disponível ao público a partir de setembro, mas essa previsão foi revista. Essa mudança de cronograma foi confirmada pelo BC em um comunicado recente.

De acordo com a instituição, a primeira fase dessa nova regulação tem como objetivo padronizar a definição do produto, visando aprimorar a experiência dos usuários. As soluções de crédito e parcelamento que já estão disponíveis nas instituições financeiras poderão continuar a operar, contanto que respeitem os novos critérios estabelecidos pelo BC.

Até o início de dezembro, o Banco Central deverá divulgar informações adicionais sobre os procedimentos operacionais, assim como sobre a padronização da experiência do usuário, que abrange tanto a contratação do crédito quanto o pagamento das parcelas correspondentes. Após essa divulgação, as entidades financeiras e de pagamentos terão um prazo para se adaptar às novas regras, garantindo que a transição ocorra de maneira organizada e eficiente.

O adiamento do Pix Parcelado foi discutido durante a última reunião do Fórum Pix, um comitê consultivo composto por aproximadamente 300 membros, incluindo representantes do sistema financeiro e da sociedade civil. O fórum tem um papel crucial em assessorar o Banco Central na formulação de regras que regem o sistema de transferências instantâneas.

Além do postpone do Pix Parcelado, o BC também anunciou uma medida que entra em vigência a partir deste sábado: o bloqueio de chaves Pix que foram identificadas pelos bancos como utilizadas em fraudes e golpes. Essa iniciativa faz parte de um esforço contínuo para reforçar a segurança do sistema de pagamentos instantâneos, uma preocupação crescente à medida que o uso do Pix se torna cada vez mais prevalente entre os brasileiros. Essa ação visa proteger os usuários e garantir um ambiente mais seguro para as transações.

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