Os acordos de reestruturação vão além das parcerias aéreas, englobando acordos com credores e operadores de leasing de aeronaves. A companhia enfatizou que seguirá com as operações normais e que a experiência do cliente será mantida, incluindo a validade de bilhetes, benefícios e pontos acumulados no programa de fidelidade, Azul Fidelidade.
Como parte desse processo, a Azul optou pelo capítulo 11 da legislação americana, uma medida que permite a recuperação judicial sob supervisão judicial. Essa estratégia visa não apenas a eliminação de cerca de US$ 2 bilhões em dívidas, mas também a redução de obrigações de leasing e a otimização da frota. Ao buscar essa flexibilidade, a empresa pretende reestruturar suas operações de forma a se adaptar melhor às novas realidades do mercado.
O CEO da Azul declarou que a reestruturação financeira é um passo necessário para corrigir uma estrutura de capital que foi severamente afetada pela pandemia de Covid-19 e por desafios econômicos globais, além de problemas na cadeia de suprimentos. Segundo ele, a adoção desse plano não se limita a uma simples reorganização, mas visa a criação de uma companhia aérea mais robusta e resiliente, capaz de enfrentar futuros desafios no setor.
A Azul se posiciona, portanto, em um processo proativo não apenas de recuperação, mas de transformação, buscando assegurar a continuidade de suas operações e reforçar sua posição no mercado, em um momento decisivo para a aviação comercial no Brasil e no mundo.