Magda mencionou que muito investimento está sendo feito na direção do net zero, com projetos de captura de CO2, produção de energia renovável e derivados de petróleo verdes, além de esforços em direção ao hidrogênio. A Margem Equatorial, uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás, é alvo de investimentos significativos da Petrobras. O Plano Estratégico 2024-2028 prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na região, com a expectativa de perfurar 16 poços nos próximos quatro anos.
No entanto, a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas enfrenta resistência de grupos ambientalistas devido ao risco de impactos à biodiversidade. O Ibama negou inicialmente o pedido da Petrobras para perfuração marítima do bloco FZA-M-59 por falta de estudos relativos ao impacto para os povos indígenas. A estatal contesta a exigência considerando-a ilegal neste momento.
Magda ressaltou a preocupação da Petrobras com a sustentabilidade, destacando que a empresa vai além do exigido por lei em termos de cuidados com o meio ambiente. Ela afirmou que a trajetória da Petrobras prova a preocupação da empresa com a questão ambiental, citando o sucesso do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) na década de 1970.
Além disso, a presidente da Petrobras mencionou o investimento em biorrefino e o cancelamento da venda de cinco refinarias para direcionar o parque de refino para atender demandas de produção de biocombustíveis. Magda ressaltou a importância do refino para agregar valor e a necessidade de manter os esforços exploratórios como um assunto de segurança nacional. Ela prevê um pico na produção da estatal em 2030 e a importância de manter os esforços na busca por novas descobertas.
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