O ministro partirá para o Brasil no início da tarde desta quinta-feira, com previsão de chegada em São Paulo ainda no mesmo dia à noite. Antes do encontro com o Papa, Haddad se reuniu com o ministro da Economia e Finanças da Itália para discutir a proposta brasileira de taxar os super-ricos em até 2% dos rendimentos sobre o patrimônio. Ambos trataram também da situação geopolítica global.
Durante uma conferência intitulada “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, realizada nesta quarta-feira e organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, Haddad destacou o compromisso do Brasil em encontrar soluções para a crise da dívida pública enfrentada por países em desenvolvimento. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional, muitos países em desenvolvimento estão em risco de entrar em moratória devido à dívida externa, que tem se agravado após a pandemia de covid-19.
Além de abordar a questão da taxação dos super-ricos, Haddad pretende discutir com o Papa Francisco outros temas sociais, como a tragédia climática no Rio Grande do Sul e o endividamento dos países mais pobres. O ministro também prometeu levar um abraço do ex-presidente Lula ao Sumo Pontífice, mostrando assim o apoio e união entre líderes políticos e religiosos.
Com todas essas iniciativas e encontros, o ministro da Fazenda tem buscado fortalecer parcerias e apoios internacionais para implementar políticas econômicas e sociais que promovam um mundo mais justo e sustentável.