No entanto, o mês de março de 2024 apresentou uma retração de 0,34% no IBC-Br, atingindo 147,96 pontos. Em relação a março de 2023, a queda foi de 2,18%. No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 1,68%.
O IBC-Br é uma importante ferramenta de avaliação da atividade econômica do país, influenciando nas decisões do Banco Central em relação à taxa básica de juros, Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano. Esse índice engloba informações sobre diversos setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
A taxa básica de juros, Selic, é o principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação. A redução da taxa de juros pode estimular o consumo e a produção, mas também pode impactar negativamente a inflação. Recentemente, o Copom cortou os juros pela sétima vez, porém, com uma redução mais moderada de 0,25 ponto percentual devido à preocupação com as expectativas de inflação acima da meta.
Apesar dos desafios econômicos, o Copom reconhece o desempenho dinâmico do mercado de trabalho e da atividade econômica brasileira no primeiro trimestre de 2024, especialmente no setor de serviços. Esses fatores contribuíram para a decisão de reduzir a taxa Selic, mesmo em um ritmo mais lento.
O Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira, é medido de forma diferente do IBC-Br. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as projeções e alcançando um valor total de R$ 10,9 trilhões. A próxima divulgação do PIB, com os resultados do primeiro trimestre de 2024, está agendada para o dia 4 de junho.
