No acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação totalizou R$ 2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69% em relação ao mesmo período do ano anterior, descontado o IPCA. A Receita Federal destacou que o resultado positivo da arrecadação se deve, principalmente, ao comportamento das variáveis macroeconômicas, ao retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e pela atualização de bens e direitos no exterior.
Em relação aos tributos específicos, o PIS/Pasep e a Cofins registraram uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões em outubro, representando um crescimento real de 20,25%. Esse aumento é resultado dos aumentos nas vendas, nos serviços e no setor de combustíveis, além do aumento nas importações e do desempenho positivo das atividades financeiras.
Outro destaque foi a arrecadação do Imposto sobre Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação, que apresentaram um crescimento real de 58,12%, totalizando R$ 11,12 bilhões. Esse aumento expressivo foi impulsionado pelo aumento no valor das importações, na taxa de câmbio e nas alíquotas dos impostos.
No que diz respeito à Receita Previdenciária, a arrecadação em outubro foi de R$ 54.2 bilhões, com crescimento real de 6,25%. Esse resultado se deve ao crescimento da massa salarial e da arrecadação do Simples Nacional Previdenciário.
Em resumo, a arrecadação federal teve um desempenho positivo em outubro, refletindo o bom momento da economia e o aumento nas atividades comerciais e financeiras. A Receita Federal prevê um cenário favorável para os próximos meses, com perspectivas de manter esse ritmo de crescimento na arrecadação.
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