No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação alcançou o montante de R$ 2.391.437 milhões, com um acréscimo real de 9,82%, descontando a inflação medida pelo IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em novembro foi de R$ 203 bilhões, o que representa um acréscimo real de 12,26%. Já no período acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação atingiu R$ 2,27 trilhões, registrando um acréscimo real de 9,92% considerando o IPCA.
A Receita Federal atribui esse crescimento ao comportamento das variáveis macroeconômicas, ao retorno da tributação do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis, à tributação dos fundos exclusivos e à atualização de bens e direitos no exterior. Sem considerar esses pagamentos atípicos, a arrecadação teria apresentado um crescimento real de 7,72% no período acumulado e de 11,03% em novembro.
Dentre os destaques no mês de novembro estão a arrecadação conjunta de PIS/Pasep e Cofins, que alcançou R$ 46.093 bilhões, representando uma expansão real de 19,23%. A arrecadação do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) também apresentaram um aumento real de 12,62%, atingindo R$ 32,69 bilhões. Além disso, a Receita previdenciária registrou uma arrecadação de R$ 54,36 bilhões, com uma expansão real de 3,79% em novembro.
No geral, os dados da arrecadação do governo federal em novembro de 2024 mostram um cenário positivo em termos de crescimento econômico e arrecadação de impostos. As projeções para os próximos meses indicam que o governo continuará a obter resultados expressivos nesse aspecto, o que contribui para o fortalecimento das finanças públicas e o cumprimento de metas fiscais estabelecidas.