Diversos fatores contribuíram para esse desempenho, com destaque para a expansão da atividade econômica, que impactou positivamente a arrecadação. Além disso, a melhora no recolhimento do PIS/Cofins, resultado do retorno da tributação sobre os combustíveis, também foi um ponto importante para o aumento da arrecadação.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ressaltou que o crescimento na atividade econômica teve um papel fundamental nesse resultado recorde. Ele destacou que a reativação de setores da economia e a diminuição do desemprego contribuíram significativamente para a arrecadação de 2024.
Outros pontos que impulsionaram a arrecadação foram o aumento do Imposto de Renda (IRRF Capital) sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, devido ao aumento das alíquotas médias desses tributos. O secretário afirmou que a Receita Federal tem atuado de forma menos repressiva e mais orientadora, focando na desoneração do pequeno contribuinte e na fiscalização dos grandes contribuintes.
No que diz respeito aos tributos, vários setores tiveram um desempenho positivo, com destaque para a Cofins/PIS-Pasep, as contribuições previdenciárias, o Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado. A arrecadação da receita federal também foi positiva em dezembro de 2024, registrando um montante de R$ 261,265 bilhões, 7,78% acima da inflação.
Com um cenário econômico favorável e a implementação de políticas que estimularam o crescimento e a arrecadação, o governo federal encerrou o ano de 2024 com um resultado histórico em termos de arrecadação. Este fato evidencia a recuperação da economia e o impacto positivo das ações governamentais no setor financeiro do país.
