Para o acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação também registrou o melhor desempenho da história, alcançando R$ 1,93 trilhão, com um aumento real de 9,68%. Os números refletem o crescimento da atividade econômica e a recuperação do país após períodos de instabilidade.
A Receita Federal informou que parte desse crescimento expressivo na arrecadação foi impulsionado pelos indicadores macroeconômicos favoráveis. O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, destacou que a atividade econômica foi determinante para o resultado positivo da arrecadação em setembro.
Além disso, fatores atípicos, como a situação de calamidade no Rio Grande do Sul, e a reoneração das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis também contribuíram para a arrecadação extra no mês. Outros destaques foram a tributação dos fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior, que impactaram positivamente a arrecadação.
No entanto, a Receita Federal ressaltou que, desconsiderando esses pagamentos atípicos, o crescimento real da arrecadação teria sido de 7,22% no acumulado do ano e de 8,64% em setembro. A lei que altera o Imposto de Renda sobre fundos de investimentos fechados e a renda no exterior foi um dos principais fatores que impulsionaram a arrecadação.
No geral, setembro foi marcado por um desempenho positivo na arrecadação, com destaque para o aumento dos recolhimentos do Imposto de Renda sobre os combustíveis, PIS/Cofins e a Receita Previdenciária. Os indicadores macroeconômicos também foram favoráveis, com crescimento na venda de bens e serviços, produção industrial e massa salarial.
Esses resultados demonstram a recuperação da economia brasileira e a efetividade das medidas adotadas para fortalecer a arrecadação e garantir a estabilidade fiscal do país. Com um cenário de crescimento contínuo, a expectativa é de que a arrecadação permaneça em alta nos próximos meses, impulsionando o desenvolvimento econômico do Brasil.