Para o ano de 2024, a estimativa é de que R$ 16,04 bilhões sejam direcionados para a perfuração de poços, representando 88% do total dos investimentos previstos para o período de 2024 a 2027. O restante será distribuído entre teste de poço, levantamento geofísico exclusivo e não exclusivo.
A ANP destaca que a fase de exploração é crucial para a detecção da presença de petróleo e gás natural em áreas sob contrato, denominadas blocos. Caso seja comprovada a viabilidade econômica da extração, as empresas poderão avançar para a fase de produção.
Além das projeções para o futuro, o relatório também apresenta dados referentes ao ano de 2023. Ao final do ano, 251 blocos estavam sob contrato, sendo 13 sob o regime de partilha de produção e 238 sob o regime de concessão. A maior parte dos blocos estava no ambiente terrestre, com 151 blocos contra 100 blocos no ambiente marítimo, sendo 18 localizados no pré-sal.
Em relação aos poços com notificações de descoberta em 2023, foram registrados 14 em terra e quatro no mar, com indícios de hidrocarbonetos encontrados principalmente nas bacias de Santos e Campos. As bacias de nova fronteira, como Amazonas e Parnaíba, também apresentaram descobertas significativas.
Esses dados evidenciam a importância dos investimentos na exploração de petróleo e gás natural, destacando o potencial do setor para impulsionar a economia do país nos próximos anos.