ECONOMIA – Anac Proíbe Aerolíneas Argentinas de Expandir Operações no Brasil Após Irregularidades Detectadas em Fiscalizações

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou uma nova portaria que visa restringir as operações da Aerolíneas Argentinas no Brasil. Publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, a medida tem como objetivo impedir que a companhia aérea amplie suas atividades no país, não permitindo a criação de novas bases operacionais e limitando o aumento das frequências de voos em cinco aeroportos brasileiros. Os locais afetados incluem Brasília, Galeão (Rio de Janeiro), Salvador, Curitiba e Florianópolis.

A decisão da Anac reflete uma postura rigorosa da agência em relação à conformidade das operadoras aéreas com as normativas estabelecidas. Segundo comunicado da agência, essa ação foi desencadeada por não conformidades observadas em fiscalizações anteriores realizadas na Aerolíneas Argentinas, as quais não foram devidamente corrigidas pela empresa. A Anac enfatizou que a medida é de caráter provisório e permanecerá em vigor até que as questões levantadas sejam regularizadas.

Embora as novas operações estejam suspensas, a Aerolíneas Argentinas manterá suas atuais bases operacionais e as frequências de voos já autorizadas. A situação revela a intenção da Anac de assegurar que todas as empresas aéreas que atuam no Brasil operem dentro dos padrões exigidos, promovendo a segurança e a qualidade dos serviços prestados aos passageiros.

As implicações dessa medida podem ser significativas, especialmente considerando o volume de passageiros que a Aerolíneas Argentinas transporta entre Brasil e Argentina. Com a proibição de expansão, a companhia poderá enfrentar desafios em sua capacidade de atender à demanda crescente, o que, por sua vez, pode impactar a conectividade entre os dois países.

A expectativa agora recai sobre a resposta da Aerolíneas Argentinas e as ações que a companhia poderá tomar para remediar as irregularidades apontadas pela Anac. A situação destaca um ponto crucial na relação entre agências reguladoras e operadores aéreos, evidenciando a importância da conformidade regulatória para o funcionamento eficiente e seguro do setor de aviação.

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