Um dos aspectos mais relevantes do edital é a utilização de um processo competitivo simplificado, que estabelece um lance mínimo de R$ 932 milhões. O leilão para a concessão está programado para ocorrer no dia 30 de março de 2026, no auditório da B3, em São Paulo, e promete atrair investidores interessados nas potencialidades do aeroporto.
A solução proposta foi validada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que garantiu que as melhorias regulatórias planejadas visam a sustentabilidade da concessão até o seu término. O objetivo é assegurar a continuidade operacional dos serviços prestados, além de preservar os investimentos já realizados no aeroporto.
Em entrevista, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou o crescimento contínuo do número de passageiros que passaram pelo Galeão. De acordo com suas declarações, o aeroporto registrou uma evolução significativa: “Nós saímos, em pouco menos de dois anos, de 4,8 milhões de passageiros em 2023, e este ano vamos passar de 18 milhões”. Essa escalada no fluxo de passageiros demonstra não só a importância do Galeão para o turismo e a economia do Rio de Janeiro, mas também um sinal positivo para potenciais investidores.
Além disso, está prevista a implementação de uma contribuição variável de 20% sobre o faturamento bruto da concessionária até o ano de 2039. Nesse contexto, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deverá deixar a administração do aeroporto até março de 2026, painelizando uma nova era na gestão do Galeão. Essas mudanças estão alinhadas com a crescente necessidade de inovação e eficiência na administração portuária e aeroportuária do Brasil.
