ECONOMIA – Alckmin diz que Brasil não é “problema comercial” para os EUA e defende diálogo para resolver questões de tarifas e comércio.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fez declarações importantes na noite de quinta-feira (13) sobre a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos. Durante uma coletiva, Alckmin afirmou que o Brasil não representa um “problema comercial” para os Estados Unidos, destacando que a balança comercial de bens entre os dois países é equilibrada, com exportações e importações equivalentes. Segundo o ministro, o Brasil exporta US$ 40 bilhões e importa a mesma quantia, enquanto os serviços resultam em um superávit americano de US$ 7,4 bilhões.

Alckmin também ressaltou que dos dez principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, apenas quatro não são taxados pela alfândega americana, o que mostra uma relação comercial equilibrada. Em relação aos produtos importados pelo Brasil dos EUA, oito dos dez entram no país sem tarifas, demonstrando um cenário de reciprocidade nas relações comerciais.

O ministro também abordou a questão do etanol brasileiro, destacando que o produto é feito de cana-de-açúcar e possui menor impacto ambiental em comparação com outras fontes de energia. Alckmin afirmou que a resolução das questões comerciais passa pelo diálogo e entendimento mútuo entre os países, sugerindo a possibilidade de adoção de cotas para produtos brasileiros, semelhante ao que foi feito com o aço em 2018.

Em relação aos produtos exportados e importados entre Brasil e EUA, foram listados os principais itens de cada categoria. No entanto, Alckmin salientou que o comércio exterior é um processo de diálogo e busca por alternativas que beneficiem ambas as partes, reforçando a importância da reciprocidade nas relações comerciais.

Em resumo, as declarações do ministro Geraldo Alckmin demonstram uma postura de diálogo e busca por soluções mutuamente benéficas na relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, destacando a importância da reciprocidade e entendimento mútuo para o desenvolvimento desse vínculo econômico.

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